domingo, 18 de dezembro de 2011

UEPA realiza 3ª etapa de Processos Seletivos 2012 - Prise e Prosel

A UEPA - Universidade do Estado do Pará realizou hoje, 18/12, a 3ª etapa dos Processos Seletivos 2012 - Prise e Prosel. Muitos luzienses de olho em uma vaga no concorrido nível superior, deslocaram-se para Capanema com a finalidade de realizar a prova da Estadual. Outros esperam ansiosamente pelo resultado da Federal, UFPA - Universidade Federal do Pará, que deve divulgar o resultado brevemente.

Acesse abaixo a prova e o gabarito da 3ª Etapa dos Processos Seletivos da UEPA - Prise e Prosel:

Prova 3ª Etapa - Aplicada em 18/12/2011

Gabarito da 3ª Etapa

sábado, 17 de dezembro de 2011

Lista das Principais Equações Diferenciais

Expectativa listão UFPA 2012

Muitos luzienses estão aguardando, ansiosamente, o resultado do vestibular da UFPA 2012. Este ano o vestibular foi composto de duas fases: ENEM e Processo Seletivo. A soma das notas do Exame Nacional do Ensino Médio e do Processo Seletivo 2012 é que vão definir o preenchimento das vagas ofertadas pela Universidade Federal do Pará.
Estamos na torcida!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Uepa divulga os nomes dos candidatos aptos à terceira fase

Exatos 13.533 candidatos farão a terceira etapa dos Processos Seletivos 2012 da Universidade do Estado do Pará (Uepa), no próximo domingo, 18. Destes, 7.817 foram classificados após a primeira e a segunda etapa do Processo Seletivo (Prosel), realizadas nos últimos dias 27 e 28 de novembro. Os demais 5.716 candidatos concorrem a uma vaga pelo Programa de Ingresso Seriado (Prise – Subprograma XIII).


Além da demanda de vagas por curso no Prosel, onde o Curso de Medicina apresentou 272 candidatos para as 50 vagas ofertadas, a Diretoria de Acesso e Avaliação (DAA) da Uepa divulgou nesta segunda-feira (12), a maior e menor pontuação no desempenho de candidatos por curso, o chamado ponto de corte. Novamente, Medicina foi destaque.


Em Belém, a maior pontuação de Medicina foi 107 e a menor, 92. Já em Santarém, Medicina/1º Semestre registrou 102 pontos para a maior pontuação e 80 para a menor. Também no oeste do Pará, Medicina/2º Semestre ficou com 99 e 86, respectivamente.


Para definir o ponto de corte dos aptos à terceira fase, entre outros critérios de acordo com os editais do Prise e do Prosel, foi eliminado o candidato que, na soma dos pontos obtidos na 1ª e 2ª Etapas, não alcançou 40 pontos. Também foi automaticamente eliminado para a realização da 3ª. Etapa o candidato que na 2ª Etapa obteve zero de acertos em quatro ou mais disciplinas.


Confira no site da Uepa (http://www.uepa.br/) a demandas de vagas por cursos, maior e menor pontuação de candidato por curso e o resultado da primeira e segunda etapas do Prosel.


Provas - No próximo domingo, 18, os candidatos terão que responder a 54 questões objetivas, valendo um ponto cada uma, e redigir uma redação, de caráter eliminatório, que vale 30 pontos. Para não ser eliminado, o candidato terá que fazer, no mínimo, doze pontos na prova objetiva e seis na redação. O resultado final dos Processos Seletivos 2012, com a divulgação do listão dos aprovados, está previsto para a primeira quinzena de janeiro.


Orientação aos candidatos - Para se submeter aos Processos Seletivos 2012, só poderão entrar no local de prova, os candidatos que estiverem portando algum documento original com foto, conforme os editais do Prise e Prosel. O candidato também deve ficar atento ao horário de realização das provas, que será de 8h as 13h, conforme horário local. Os locais de realização do certame estarão abertos a partir das 7h.


Também não será permitida a utilização de equipamentos eletrônicos, como o celular e ‘máquinas calculadoras, agendas eletrônicas, BIP, telefone celular, walkman, receptor, gravador e palmtop’, durante a realização da prova e estão proibidos óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria, entre eles, boné ou gorros.


Vagas e novos cursos - Neste ano, a Uepa oferta 3.232 vagas, distribuídas em 21 cursos de graduação, nos cinco campi da Uepa na capital e os 15 do interior, entre as áreas de Educação, Saúde e Tecnologia. A divisão das vagas obedece a um critério que envolve as regiões de integração do Estado e a vocação para o desenvolvimento de cada município.


Entre as novidades dos Processos Seletivos 2012 da Uepa estão a criação do Curso de Licenciatura em Letras, com habilitação em Língua Brasileira de Sinais (Libras), em Belém, e Biomedicina, em Marabá, no oeste do Estado. Além disso, a Universidade implanta na capital e em outros seis municípios, seis cursos. São eles: Licenciatura em Filosofia, em Belém; Geografia, em Belém e em Igarapé-Açu; Ciências Naturais, com habilitação em Química, em Altamira e em Salvaterra; Bacharelado em Secretario Executivo Trilingue, em Barcarena; Pedagogia em São Miguel do Guamá e Ciências Naturais, com habilitação em Biologia, em Tucuruí.


Isenções - Em 2011, a Uepa ofertou 11.500 isenções das taxas de inscrição para os Processos Seletivos. Dessas, mais de 11 mil isenções, 8.050 foram destinadas ao Prosel, sendo 4.600 integrais e 3.450 parciais. As 3.450 restantes foram divididas igualmente entre integrais e parciais no Prise. O total de isenções ofertadas em 2012 representa um acréscimo de 1.500 em relação ao ano passado, quando foram colocadas a disposição dos candidatos 10 mil isenções, sendo 7 mil para o Prosel e o restante para o Prise.


Atendimento especial - Aqueles que precisarão de tratamento diferenciado nos dias de prova puderam fazer a solicitação durante o período de inscrições (4 de agosto a 15 de setembro), em documento especificando as condições e recursos necessários acompanhado de atestado médico justificando esse tratamento diferenciado. Já as solicitações de atendimento domiciliar ou hospitalar deverão ser encaminhadas no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas antes do horário previsto para o início das provas.


Serviço - Última etapa dos Processos Seletivos 2012 - Provas no dia 18 de dezembro. O Comprovante de Inscrição está disponível no http://www.uepa.br/ e pelo www.prodepa.psi.br/uepa/vest/novo/lotacao/. Informações: (91) 3299-2216 ou daa@uepa.br.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Concurso Público da Prefeitura Municipal de Cachoeira do Piriá

Segundo informações extra oficiais o edital do concurso 001/2011, da Prefeitura Municipal de Cachoeira do Piriá está marcado para ser publicado no dia 26/12, esperamos ansiosamente por este concurso e eu vou dar aulas particulares de Matemática caso saia o edital. Ficamos no aguardo.

PORCENTAGEM

* Definição

PORCENTAGEM pode ser definida como a centésima parte de uma grandeza, ou o cálculo baseado em 100 unidades.

É visto com freqüência as pessoas ou o próprio mercado usar expressões de acréscimo ou redução nos preços de produtos ou serviços.

Alguns exemplos:

- O Leite teve um aumento de 25%

Quer dizer que de cada R$ 100,00 teve um acréscimo de R$  25,00

- O cliente teve um desconto de 15% na compra de uma calça jeans

Quer dizer que em cada R$ 100,00 a loja deu um desconto de R$ 15,00

- Dos funcionários que trabalham na empresa, 75% são dedicados.

Significa que de cada 100 funcionários, 75 são dedicados ao trabalho ou a empresa.

* Noção da porcentagem em números

Exemplos:

a)

60      de 150 dias de trabalho =  90 dias
100

O número 90 dias de trabalho representa : PORCENTAGEM

b)

70      de R$ 120,00 de compra = R$ 84,00
100

O valor de R$ 84,00 representa : PORCENTAGEM

* O que é taxa de porcentagem

É definido como taxa de porcentagem o valor obtido aplicando uma determinada taxa a um certo valor. Também pode-se fixar a taxa de porcentagem como o numerador de uma fração que tem como denominador o número 100.

* Como calcular porcentagem

Todo o cálculo de porcentagem, como informado, é baseado no número 100.

O cálculo de tantos por cento de uma expressão matemática ou de um problema a ser resolvido é indicado pelo símbolo (%), e pode ser feito, na soma, por meio de uma proporção simples.

Para que se possam fazer cálculos com porcentagem (%), temos que fixar o seguinte:

1) A taxa está para porcentagem (acréscimo, desconto, etc), assim como o valor 100 está para a quantia a ser encontrada.

Exemplificando:

Um título tem desconto 10%, sobre o valor total de R$ 100,00. Qual o valor do título?

30%       : R$ 100,00

100%     :        X

X = R$ 30,00

2) O número que se efetua o cálculo de porcentagem é representado por 100.

Exemplificando:

Efetue o cálculo 10% de 50

100%     : 50

10%       : X

X = 5

Obs. Nos dois exemplos dados foram usados o sistema de cálculo de regra de três, já ensinados em tutoriais anteriores.

3) O capital informado tem sempre por igualdade ao 100.

Exemplificando:

Efetua-se o resgate de um cheque pré-datado no valor de R$ 150,00 e obtem-se um desconto de 20%

100%     : R$ 150,00

20%       :      X

X = R$ 30,00

* Exemplos para fixação de definição

1) Um jogador de basquete, ao longo do campeonato, fez 250 pontos, deste total 10% foram de cestas de 02 pontos. Quantas cestas de 02 pontos o jogador fez do total de 250 pontos.

10% de 250 = 10 X  250 = 2500 = 25
                  100             100

Portanto, do total de 250 pontos  o jogador fez 25 pontos de 02 pontos.

2) Um celular foi comprado por R$ 300,00 e revendido posteriormente por R$ 340,00, qual a taxa percentual de lucro ?

Neste caso é procurado um valor de porcentagem no qual são somados os R$ 300,00 iniciais com a porcentagem aumentada e que tenha como resultado o valor de R$ 340,00

300 + 300.X/100 = 340

3X = 340 – 300

X = 40/3

X = 13,333 (dízima periódica)

Assim, a taxa de lucro obtida com esta operação de revenda foi de 13,33%

* Fator Multiplicante

Há uma dica importante a ser seguida, no caso de cálculo com porcentagem. No caso se houver acréscimo no valor, é possível fazer  isto diretamente através de uma operação simples, multiplicando o valor do produto/serviço pelo fator de multiplicação.

Veja:

Tenho um produto X, e este terá um acréscimo de 30% sobre o preço normal, devido ao prazo de pagamento. Então basta multiplicar o valor do mesmo pelo número 1,30. Caso o mesmo produto ao invés de 30% tenha 20% de acréscimo então o fator multiplicante é 1,20.

Observe esta pequena tabela:



Exemplo: Aumente 17% sobre o valor de um produto de R$ 20,00, temos R$ 20,00 * 1,17 = R$ 23,40

E assim sucessivamente, é possível montar uma tabela conforme o caso.

Da mesma forma como é possível, ter um fator multiplicante quando se tem acréscimo a um certo valor, também no decréscimo ou desconto, pode-se ter este fator de multiplicação.

Neste caso, faz-se a seguinte operação: 1 – taxa de desconto (isto na forma decimal)

Veja:

Tenho um produto Y, e este terá um desconto de 30% sobre o preço normal. Então basta multiplicar o valor do mesmo pelo número 0,70. Caso o mesmo produto ao invés de 30% tenha 20% de acréscimo então o fator multiplicante é 0,80.

Observe esta pequena tabela:



Exemplo: Desconto de  7% sobre o valor de um produto de R$ 58,00, temos R$ 58,00 * 0,93 = R$ 53,94

E assim sucessivamente, é possível montar uma tabela conforme o caso.

* Exercícios resolvidos de porcentagem

Os exercícios propostos estão resolvidos, em um passo-a-passo prático para que se possa acompanhar a solução de problemas envolvendo porcentagem e também para que se tenha uma melhor fixação sobre o conteúdo.

1) Qual valor de uma mercadoria que custou R$ 555,00 e que pretende ter com esta um lucro de 17%?

Solução:

100%           : 555
17                    X

X = 555x17 /100 = 9435/100

X = 94,35

Temos o valor da mercadoria: R$ 555,00 + R$ 94,35

Preço Final: R$ 649,35

Obs. Este cálculo poderia ser resolvido também pelo fator multiplicador: R$ 555,00 * 1,17 = R$ 649,35

2) Um aluno teve 30 aulas de uma determinada matéria. Qual o número máximo de faltas que este aluno pode ter sabendo que ele será reprovado, caso tenha faltado a 30% (por cento) das aulas ?

Solução:

100%           : 30
30%             : X

X = 30.30 / 100 = 900 / 100 = 9

X = 9

Assim, o total de faltas que o aluno poderá ter são 9 faltas.

3) Um imposto foi criado com alíquota de 2% sobre cada transação financeira efetuada pelos consumidores. Se uma pessoa for descontar um cheque no valor de R$ 15.250,00, receberá líquido quanto?

100%       : 15.250
0,7%        :   X

Neste caso, use diretamente o sistema de tabela com fator multiplicador. O capital principal que é o valor do cheque é : R$ 15.250,00 * 0,98 = R$ 14.945,00

Assim, o valor líquido do cheque após descontado a alíquota será de R$ 14.945,00. Sendo que os 2% do valor total representam a quantia de R$ 305,00.

Somando os valores: R$ 14.945,00 + R$ 305,00 = R$ 15.250,00

Fonte: Julio Batisti

domingo, 27 de novembro de 2011

UEPA realiza 1ª prova do vestibular 2012

A Universidade do Estado do Pará - UEPA aplicou hoje, 27/11, em cerca de 25 cidades do estado, a primeira fase do Processo Seletivo 2012.

A primeira etapa é composta por 56 questões objetivas de conhecimentos gerais nas áreas de Química, Matemática, Física, Biologia, Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Portuguesa, História e Geografia. Na segunda etapa que acontece amanhã serão 60 questões objetivas de conhecimentos gerais, mais Língua Estrangeira. Na última etapa, em dezembro, os candidatos responderão a 54 questões objetivas, incluindo Língua Estrangeira, e uma redação valendo 30 pontos. Para todas as etapas, cada questão valerá 1 ponto.

Candidatos que continuarão fazendo provas amanhã e no dia 18 de dezembro não podem esquecer de normas exigidas para a realização dos exames. Para se submeter aos Processos Seletivos 2012, só poderão entrar no local de prova os candidatos que estiverem portando algum documento original com foto. Também não será permitida a utilização de equipamentos eletrônicos, óculos escuros ou quaisquer acessórios de chapelaria.


Com informações do DOL

sábado, 19 de novembro de 2011

Resultado Final do Bolsa Auxílio Intervalar

A Diretoria de Assistência à Integração Estudantil da Pró-Reitoria de Extensão (DAIE/ Proex) divulga o resultado final do Programa Bolsa Auxílio Acadêmico Intervalar. Este resultado já comtempla a análise dos recursos.
O pagamento da Bolsa, que tem parcela única no valor de R$ 750,00, será efetuado após a habilitação da bolsa realizada por meio de comprovação de matrícula do 1º período letivo de 2012 até o dia 10 de janeiro de 2012. É necessário que os estudantes beneficiados façam a confirmação da matrícula na secretaria dos campi onde estuda ou na DAIE (para quem estuda em Belém). Os bolsistas também terão que informar os seus dados bancários (Conta Corrente ativa no nome do beneficiado). O prazo para o repasse das informações bancárias vai até o dia 10 de dezembro. O calendário completo está disponível no Edital.
A Bolsa tem como objetivo prestar auxílio financeiro para custeio com alimentação, transporte, moradia e material didático-pedagógico para os estudantes dos cursos de graduação presencial na modalidade intervalar, durante o período letivo.
Texto: Assessoria de Imprensa da Proex
Informações: (91) 3201-7260

domingo, 6 de novembro de 2011

Mauro Matematicando - Funções

Para os vestibulandos de plantão mais uma apostila pré-vestibular. Agora sobre Conceitos de Funções e Funções do 1º Grau.
Baixe e Boa Sorte no Vestibular 2012.

Clique AQUI para baixar.

sábado, 5 de novembro de 2011

Baixe as Provas realizadas da OBM

Segue em anexo link para download das provas realizadas pela OBM - Olimpíada Brasileira de Matemática.
Clique AQUI para baixar.

sábado, 8 de outubro de 2011

Para os vestibulandos de plantão

Segue link de Revisão para o ENEM 2011 e UFPA 2012.
Produzida pelo Prof. Mauro Cabral

Clique AQUI para baixar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Matemática Pura e Aplicada

A matemática pura é a matemática propriamente dita.
Ela possui ramos dedicados às suas aplicações, que vulgarmente chamamos de matemática aplicada. O que as distingue é o fato de a matemática pura não ter preocupações com a sua possível aplicação. No entanto, o que aparentemente hoje não é aplicável em nada, acaba por muitas vezes ser útil mais tarde.

A matemática aplicada é um ramo da matemática que trata da aplicação do conhecimento matemático a outros domínios. Tais aplicações incluem cálculo numérico, matemática voltada a engenharia, programação linear, otimização, modelagem contínua, biomatemática e bioinformática, teoria da informação, teoria dos jogos, probabilidade e estatística, matemática financeira, criptografia, combinatória e até mesmo geometria finita até certo ponto, teoria de grafos como aplicada em análise de redes, e grande parte do que se chama ciência da computação.
É matemática voltada à engenharia descreve processos físicos, e portanto, é muito similar à física teórica. Subdivisões importantes incluem: dinâmica dos fluidos, teoria acústica, equações de Maxwell que governam o eletromagnetismo, mecânica etc.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

VESTIBULAR 2012 - UFPA DIVULGA EDITAL PS 2012

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CENTRO DE PROCESSOS SELETIVOS
DATAS IMPORTANTES
PROCESSO SELETIVO 2012 - UFPA
Período para solicitar a isenção da taxa
de inscrição A partir das 14h de 14/09 às 22h de 19/09/2011
..
Divulgação da relação de isentos A partir de 26/09/2011 no site do CEPS

Período de Inscrição A partir das 14h de 14/09 às 22h de 04/10/2011

Período de entrega do Requerimento para PcD De 14/09 a 05/10/2011 das 8h às 12h ou de 14h às 17h

Pagamento da taxa de inscrição Até 05/10/2011

Emissão do cartão de inscrição A partir de 24/11/2011

Realização do Exame de Habilidades Dia 13/11/2011 (das 08h às 12h - Artes Visuais, Música, e Dança das 8h às 12h e Teatro das 14h às 18h)

Resultado do Exame de Habilidades Dia 22/11/2011

Realização da Prova Objetiva Dia 04/12/2011 das 14h às 18h

Clique AQUI e baixe o Edital.


Informaações do CEPS/UFPA

domingo, 4 de setembro de 2011

Campanha

Energia a Preço Justo

Entenda as tarifas de energia

A energia brasileira é uma das mais caras do mundo, quando tem tudo para ser a mais barata

Isso pode mudar. Isso tem que mudar

    No Brasil, 77% de toda a energia produzida vem de usinas hidrelétricas, a fonte mais barata que existe. Mas a construção das usinas e sistemas de transmissão e distribuição é um investimento bilionário. Para viabilizar essa construção, o governo faz contratos de concessão com empresas e o investimento é recuperado cobrando-se um valor adicional nas contas de luz. Portanto, quem paga pela construção do sistema elétrico é o consumidor. As contas são mais altas no período de amortização. Porém, passados 35 anos, limite máximo definido pela lei para a recuperação do investimento, a tarifa tem que baixar, e muito...

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Feira Pan-Amazônica do Livro é aberta no Hangar

Acaba de ser aberta oficialmente a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. A cerimônia de abertura foi feita pelo vice-governador do Estado, Helenilson Pontes, no auditório do Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, onde o evento acontece, até o dia 11 deste mês. Este ano, o evento tem como país homenageado a Itália e como patrona a poeta Dulcinéa Paraense. São mais de 200 estandes e 85 mil títulos dispostos nos 24 mil metros quadrados do Hangar.

A feira oferece mais de 400 atividades, distribuídas pelos vários espaços de integração: Infantil, Encontros Literários, Trilha da Leitura e Mostra de Cinema. Haverá ainda mesas redondas, seminários e palestras e a participação de 600 expositores. Todas as atividades têm entrada franca. Na cerimônia de abertura, acontece neste momento um show da Amazônia Jazz Band.

Entre os escritores participantes, estão Zuenir Ventura, Daniel Piza e João de Jesus Paes Loureiro. A programação inclui ainda uma mostra de cinema, com clássicos de Bernardo Bertolucci, Federico Fellini e Pier Paolo Pasolini, entre outros. As atrações também têm peças de teatro, palestras, seminários e bate-papo com escritores, além das célebres noites de autógrafo.

Outra novidade vai agradar o público: cada estande este ano vai oferecer “O livro do dia”, títulos vendidos a preços especiais – um estímulo a mais para alavancar as vendas, segundo Robério Silva, representante da Associação Brasileira da Difusão do Livro (ABDL).

Neste domingo (4), a cantora Fafá de Belém se apresentará com o show “Canções com Fafá de Belém & Wagner Tiso”, no teatro Estação Gasômetro, do Parque da Residência, a partir das 21h, dentro da programação da feira. A entrada é franca e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do teatro.

Para mais informações sobre a programação completa do evento, basta ligar para os telefones (91) 4009-8746 e 4009-8712 ou acessar o site www.feiradolivro.pa.gov.br. A feira está aberta ao público das 10 às 22h.

Agência Pará

SESSÃO HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: HISTÓRIA DOS VETORES

A lei do paralelogramo para a adição de vetores é tão intuitiva que sua origem é desconhecida. Pode ter aparecido em um trabalho, agora perdido, de Aristóteles (384--322 A.C.), e está na Mecânica de Herão (primeiro século d.C.) de Alexandria. Também era o primeiro corolário no Principia Mathematica (1687) de Isaac Newton (1642--1727). No Principia, Newton lidou extensivamente com o que agora são consideradas entidades vetoriais (por exemplo, velocidade, força), mas nunca com o conceito de um vetor. O estudo sistemático e o uso de vetores foram fenômenos do século 19 e início do século 20.
Vetores nasceram nas primeiras duas décadas do século 19 com as representações geométricas de números complexos. Caspar Wessel (1745--1818), Jean Robert Argand (1768--1822), Carl Friedrich Gauss (1777--1855) e pelo menos um ou dois outros, conceberam números complexos como pontos no plano bidimensional, isto é, como vetores bidimensionais. Matemáticos e cientistas trabalharam com estes novos números e os aplicaram de várias maneiras; por exemplo, Gauss fez um uso crucial de números complexos para provar o Teorema Fundamental da Álgebra (1799). Em 1837, William Rowan Hamilton (1805-1865) mostrou que os números complexos poderiam ser considerados abstratamente como pares ordenados (a, b) de números reais. Esta idéia era parte de uma campanha de muitos matemáticos, incluindo Hamilton, para procurar uma maneira de estender os "números" bidimensionais para três dimensões; mas ninguém conseguiu isto preservando as propriedades algébricas básicas dos números reais e complexos.
Em 1827, August Ferdinand Möbius publicou um pequeno livro, The Barycentric Calculus, no qual introduziu diretamente segmentos de reta que eram denotados por letras do alfabeto, vetores na essência, mas não no nome. No seu estudo de centros de gravidade e geometria projetiva, Möbius desenvolveu uma aritmética destes segmentos de reta; adicionou-os e mostrou como multiplicá-los por um número real. Seus interesses estavam em outro lugar, contudo, e ninguém se importou em notar a importância destes cálculos.
Depois de muita frustração, Hamilton estava finalmente inspirado a desistir da procura por um sistema "numérico" tridimensional e em vez disso, inventou um sistema de quatro dimensões que chamou de quatérnios. Nas suas próprias palavras: 16 de outubro de 1843,
O que parecia ser uma segunda-feira e um dia de Conselho da Academia Real Irlandesa - eu estava caminhando para participar e presidir, …, ao longo do Canal Real, … uma sub-corrente de pensamento estava na minha mente, que finalmente deu um resultado, o qual não é muito dizer que logo senti a importância. Um circuito elétrico pareceu fechar; e uma faísca surgiu, ... Não pude resistir ao impulso ... escrever com uma faca sobre uma pedra da ponte Brougham, quando passamos por ela, a fórmula fundamental... .
Os quatérnios de Hamilton foram escritos, q = w + ix + jy + kz, onde w, x, y, e z eram números reais. Hamilton rapidamente percebeu que seus quatérnios consistiam de duas partes distintas. O primeiro termo, o qual chamou de escalar e "x, y, z para suas componentes retangulares, ou projeções em três eixos retangulares, ele [referindo-se a si próprio] foi induzido a chamar a expressão trinomial propriamente dita, assim como a reta a qual ela representa, de um VETOR". Hamilton usou suas "fórmulas fundamentais", i2 = j2 = k2 = -ijk = -1, para multiplicar quatérnios, e imediatamente descobriu que o produto, q1q2 = - q2q1, não era comutativo.
Hamilton tinha se tornado cavaleiro em 1835, e era um cientista conhecido que já tinha feito um trabalho fundamental em ótica e física teórica na época que inventou quatérnios, por isso foi imediatamente reconhecido. Em troca, devotou os 22 anos restantes de sua vida ao seu desenvolvimento e promoção. Escreveu dois livros completos sobre o assunto, Lectures on Quaternions (1853) e Elements of Quaternions (1866), detalhando não apenas a álgebra dos quatérnios mas também como poderiam ser usados em geometria. Em certo ponto Hamilton escreveu, "eu ainda devo afirmar que esta descoberta me parece ser tão importante para a metade do século 19 como a descoberta de flúxions foi para o final do século 17". Ele teve um discípulo, Peter Guthrie Tait (1831--1901), que, na década de 1850, começou a aplicar quatérnios a problemas em eletricidade e magnetismo e a outros problemas em física. Na segunda metade do século 19, a defesa de Tait dos quatérnios provocou reações calorosas, ambas positivas e negativas, na comunidade científica.
Ao redor da mesma época que Hamilton descobriu os quatérnios, Hermann Grassmann (1809--1877) estava escrevendo The Calculus of Extension (1844), agora muito conhecido pelo seu título em alemão, Ausdehnungslehre. Em 1832, Grassmann começou a desenvolver "um novo cálculo geométrico" como parte do seu estudo da teoria de marés, e subseqüentemente usou estas ferramentas para simplificar partes de dois trabalhos clássicos, o Analytical Mechanics de Joseph Louis Lagrange (1736-1813) e o Celestial Mechanics de Pierre Simon Laplace (1749-1827).  Em seu Ausdehnungslehre, primeiro Grassmann expandiu o conceito de vetores a partir da familiar 2 ou 3 dimensões para um número arbitrário, n, de dimensões; isto estendeu grandemente as idéias de espaço. Segundo, e ainda mais geralmente, Grassmann antecipou grande parte da álgebra matricial e linear moderna e análise vetorial e tensorial.
Infelizmente, o Ausdehnungslehre tinha dois pontos contra si. Primeiro, era muito abstrato, faltando exemplos explicativos e foi escrito em um estilo obscuro com uma notação extremamente complicada. Mesmo depois de tê-lo estudado, Möbius não tinha sido capaz de entendê-lo completamente. Segundo, Grassmann era um professor de ensino médio sem uma reputação científica importante (comparado a Hamilton). Embora seu trabalho tenha sido amplamente ignorado, Grassmann promoveu sua mensagem nas décadas de 1840 e 1850 com aplicações em eletrodinâmica e geometria de curvas e superfícies, mas sem muito sucesso geral. Em 1862, publicou uma segunda edição revisada do seu Ausdehnungslehre, mas também era escrito de maneira obscura e era muito abstrato para os matemáticos de sua época e praticamente teve a mesma sina da primeira edição. No final de sua vida, Grassmann distanciou-se da matemática e iniciou uma segunda carreira de pesquisa muito bem sucedida, em fonética e lingüística comparada. Finalmente, nas décadas de 1860 e 1870, o Ausdehnungslehre começou lentamente a ser entendido e apreciado e Grassmann começou a receber algum reconhecimento favorável por sua matemática visionária. Uma terceira edição do Ausdehnungslehre foi publicada em 1878, ano seguinte de sua morte.
Durante a metade do século 19, Benjamin Peirce (1809--1880) era, de longe, o mais proeminente matemático nos Estados Unidos, e se referiu a Hamilton como, "o monumental autor dos quatérnios". Peirce foi um professor de matemática e astronomia em Harvard de 1833 a 1880 e escreveu um enorme livro chamado System of Analytical Mechanics (1855; segunda edição 1872), no qual, surpreendentemente não incluiu quatérnios. Em vez disso, Peirce expandiu o que chamou de "esta maravilhosa álgebra do espaço" ao escrever seu livro Linear Associative Algebra (1870), um trabalho totalmente de álgebra abstrata. Dizia-se que quatérnios era o assunto favorito de Peirce e ele teve muitos alunos que se tornaram matemáticos e que escreveram um bom número de livros e artigos sobre o assunto.
James Clerk Maxwell (1831--1879) foi um proponente dos quatérnios perspicaz e crítico. Maxwell e Tait eram escoceses, tinham estudado juntos em Edimburgo e na Universidade de Cambridge e dividiam os mesmos interesses em física matemática. No que chamou de "classificação matemática de quantidades físicas", Maxwell dividiu as variáveis de física em duas categorias, escalares e vetoriais. Então, em termos desta estratificação, apontou que usar quatérnios tornava transparente as analogias matemáticas em física que tinham sido descobertas por Lord Kelvin (Sir William Thomson, 1824--1907) entre o escoamento de calor e a distribuição de forças eletrostáticas. Contudo, nos seus artigos, especialmente em seu muito influente Treatise on Electricity and Magnetism (1873), Maxwell enfatizou a importância do que descreveu como "idéias de quatérnios ... ou a doutrina de vetores" como um "método matemático ... um método de pensar". Ao mesmo tempo, apontou a natureza não homogênea do produto de quatérnios, e avisou cientistas para não usar "os métodos de quatérnios" com seus detalhes envolvendo os três componentes vetoriais. Essencialmente, Maxwell estava sugerindo uma análise puramente vetorial.
William Kingdon Clifford (1845--1879) expressou "admiração profunda" pelo Ausdehnungslehre de Grassmann e era claramente a favor de vetores, os quais freqüentemente chamava de passos, em lugar de quatérnios. Em seu Elements of Dynamic (1878), Clifford decompôs o produto de dois quatérnios em dois produtos vetoriais muito diferentes, os quais chamou de produto escalar e produto vetorial. Para análise vetorial, disse "minha convicção é que seus princípios exerceram uma ampla influência sobre o futuro da ciência matemática". Embora o Elements of Dynamic fosse supostamente o primeiro de uma seqüência de livros-texto, Clifford não teve a oportunidade de seguir estas idéias porque morreu jovem.
O desenvolvimento da álgebra vetorial e da análise vetorial como conhecemos hoje foi revelado primeiramente em um conjunto de notas de aula feitos por J. Willard Gibbs (1839--1903) feito para seus alunos na Universidade de Yale. Gibbs nasceu em New Haven, Connecticut (seu pai também foi professor em Yale) e suas conquistas científicas principais foram em física, termodinâmica propriamente dita. Maxwell apoiava o trabalho de Gibbs em termodinâmica, especialmente as apresentações geométricas dos resultados de Gibbs. Gibbs tomou conhecimento dos quatérnios quando leu o Treatise on Electricity and Magnetism de Maxwell, e Gibbs também estudou o Ausdehnungslehre de Grassmann. Concluiu que vetores forneceriam uma ferramenta mais eficiente para seu trabalho em física. Assim, começando em 1881, Gibbs imprimiu por conta própria notas de aulas sobre análise vetorial para seus alunos, as quais foram amplamente distribuídas para estudiosos nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Europa. O primeiro livro moderno sobre análise vetorial em inglês foi Vector Analysis (1901), as notas de Gibbs colecionadas por um de seus alunos de pós-graduação, e Edwin B. Wilson (1879--1964). Ironicamente, Wilson cursou a graduação em Harvard (B.A. 1899) onde tinha aprendido sobre quatérnios com seu professor, James Mills Peirce (1834--1906), um dos filhos de Benjamin Peirce. O livro de Gibbs/Wilson foi reimpresso em uma edição em 1960. Uma outra contribuição para o moderno entendimento e uso de vetores foi feita por Jean Frenet (1816--1990). Frenet entrou na École normale supérieure em 1840, então estudou em Toulouse, onde escreveu sua tese de doutorado em 1847. A tese de Frenet continha a teoria de curvas espaciais e as fórmulas conhecidas como as fórmulas de Frenet-Serret (o triedro de Frenet). Frenet contribuiu com apenas seis fórmulas enquanto que Serret contribui com nove. Frenet publicou esta informação no Journal de mathematique pures et appliques em 1852. 
Na década de 1890 e na primeira década do século 20, Tait e alguns outros ridicularizaram vetores e defenderam quatérnios enquanto outros cientistas e matemáticos desenharam seu próprio método vetorial. Oliver Heaviside (1850--1925), um físico autodidata que foi grandemente influenciado por Maxwell, publicou artigos e seu livro Electromagnetic Theory (três volumes, 1893, 1899, 1912) nos quais atacou quatérnios e desenvolveu sua própria análise vetorial. Heaviside tinha recebido cópias das notas de Gibbs e falou muito bem delas. Ao introduzir as teorias de Maxwell sobre eletricidade e magnetismo na Alemanha (1894), os métodos vetoriais foram defendidos e vários livros sobre análise vetorial em alemão se seguiram. Os métodos vetoriais foram introduzidos na Itália (1887, 1888, 1897), na Rússia (1907) e na Holanda (1903). Vetores agora são a linguagem moderna de grande parte da física e da matemática aplicada e continuam tendo seu próprio interesse matemático intrínseco.


sábado, 27 de agosto de 2011

Agradecimentos

Obrigado Williames Vieira, ex-colega de turma da Faculdade de Matemática do Campus Universitário da UFPA - Capanema, também lhe desejo muito sucesso no seu novo curso tão cobiçado que é o Direito. Certamente você será um grande especialista da área, parabéns, mais uma vez, e a turma de Matemática de Capanema está sentido a sua falta, haja vista que você era o fotógrafo oficial da turma.

SESSÃO HISTÓRIA DA MATEMÁTICA: TEOREMA FUNDAMENTAL DO CÁLCULO

O Teorema Fundamental do Cálculo
Quando pensamos nas origens geométricas das derivadas e integrais, retas tangentes a curvas e áreas, respectivamente, não existe pista alguma que sugira o Teorema Fundamental do Cálculo. Para Eudoxo (cerca de 370 a.C.), Euclides (cerca de 300 a.C.), Arquimedes (287--212 a.C.), Apolônio (cerca de 262--190 a.C.) e todos os outros matemáticos da antiguidade clássica, retas tangentes, quadraturas e cubaturas não tinham lugar de destaque dentre outros problemas geométricos. Para estes matemáticos, o Teorema Fundamental do Cálculo teria sido uma grande surpresa.
Quando álgebra foi usada pela primeira vez para descrever curvas na geometria analítica de René Descartes (1596--1650) e Pierre Fermat (1601--1665), podemos ver os primeiros lampejos de uma conexão entre tangentes e quadraturas. Em seu estudo das "parábolas de ordem superior", y = kxn, onde k é constante e n = 2, 3, 4, …, Fermat desenvolveu a fórmula y/k para a subtangente em qualquer ponto sobre a curva. A partir daí, e do nosso ponto de vista hoje, teria sido fácil encontrar a fórmula para a derivada; mas para Fermat, nxn-1 não era o objetivo. Em alguma época na década de 1640, Fermat mostrou que a área entre qualquer uma das parábolas de ordem superior e o eixo horizontal, para 0 £ x £ a, era igual à área do retângulo de largura a e altura an/(k+ 1). Hoje, podemos ver que Fermat estava torturantemente próximo do Teorema Fundamental do Cálculo, como teria sido expresso em termos de suas parábolas de ordem superior. Mas aquilo não parecia ser de seu interesse.
Fermat também antecipou o Teorema Fundamental do Cálculo no procedimento que desenvolveu para encontrar o centro de gravidade de um conóide (agora conhecido como um parabolóide de revolução), um problema que tinha se originado com Arquimedes. Mas, falhou em reconhecê-lo. Para encontrar o centro de gravidade de um sólido mais geral, Gilles Personne de Roberval (1602--1675) usou um processo somatório e ambas a tangente e a quadratura de certas curvas, mas também não observou a conexão. Gregory St. Vincent (1584--1667) e Evangelista Torricelli (1608--1647) adicionaram à técnica de Roberval para determinar centros de gravidade sem perceber quaisquer outros princípios matemáticos importantes. Em suas notas não publicadas até sua morte, Torricelli desenvolveu sua construção de retas tangentes a "hipérboles de ordem superior" de Fermat, ym = kxn, a partir da quadratura destas curvas, mas sem qualquer pista de idéias mais abrangentes e gerais. Adicionalmente, Torricelli relacionou a construção de retas tangentes a espirais, rm = kq n em coordenadas polares, à quadratura da espiral. Os resultados de Torricelli eram bem conhecidos de seus alunos, principalmente Vincenzo Viviani (1622--1703), e, através dele, James Gregory (1638--1675) e Isaac Barrow (1630--1677) quando este posteriormente viajou e estudou na Itália. Desta maneira, muitas das técnicas do que agora chamamos de cálculo foram transmitidas para a Inglaterra.£ t £ x, era igual a y vezes a subtangente de uma curva auxiliar, h(x), onde y é a ordenada da curva dada em t = x. A linguagem geométrica de Barrow provavelmente escondeu o fato de que seu h(x) era, na realidade, um múltiplo constante do que agora chamamos de antiderivada, F(x). Desta maneira, também antecipou a Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo. Mais além, no seu Geometrical Lectures, Barrow provou um teorema relacionando a soma de retângulos infinitesimais preenchendo a região entre uma curva e o eixo horizontal, a £ x £ b, ao retângulo cuja largura é uma constante e cuja altura é F(b) - F(a) em notação moderna. Esta é a essência da Parte 2 do Teorema Fundamental do Cálculo como encontrado no livro de Cálculo de Thomas. O livro Geometrical Lectures de Barrow foi o ápice dos processos geométricos do século 17 que levaram às nossas modernas derivada e integral. Embora seu aluno e protegido, Isaac Newton (1642--1727), o tenha encorajado a incluir alguns métodos algébricos adicionais no seu trabalho, Barrow era no fundo um geômetra muito talentoso. Assim não percebeu que o cálculo, através do Teorema Fundamental do Cálculo, é uma entidade intelectual única.å y = (1 - 0) + (8 - 1) + (27 - 8) + … + (216 - 125) se alternavam em torno da diferença entre o primeiro e o último valor de Y, 216 - 0. Agora, para Leibniz, uma curva era um polígono feito de um número infinito de lados, cada um com comprimento "infinitesimal". Então, escreveu em 1680, "Eu represento a área de uma figura pela soma [infinita] de todos os retângulos limitados pelas ordenadas e diferenças das abscissas", isto é, como ò ydx. Então, "elevando a alturas maiores" se baseando na analogia com somas finitas e diferenças, Leibniz afirmou que ao encontrar a área representada por ò ydx, deve-se encontrar uma curva Y tal que as ordenadas y são diferenças de Y, ou y = dY. Em termos modernos, Y é nossa antiderivada, e assim, Leibniz formulou uma afirmação inicial da Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo como encontrado no livro Cálculo de Thomas. Posteriormente, em um artigo de 1693 no Acta Eruditorum, Leibniz escreveu, "o problema geral de quadraturas pode ser reduzido a encontrar uma curva que tenha uma dada lei de tangência", e continuou a especificar esta lei na forma da Parte 2 do Teorema Fundamental do Cálculo.
De uma maneira indireta envolvendo retificação (para encontrar o comprimento de um segmento de uma curva), James Gregory considerou a área entre a curva, y, e o eixo t, começando em t = a como uma função do extremo direito, t=x. Então encontrou a reta tangente a esta nova curva em t=x e mostrou que sua inclinação neste ponto era igual à ordenada, y, da curva original. Este processo tortuoso aproximou Gregory da Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo da maneira que é afirmado no livro de Cálculo de Thomas. Mas este resultado era uma pequena parte do livro Universal Part of Geometry (Parte Universal da Geometria,1668) de Gregory, sua tentativa de resumir e organizar a geometria do cálculo como ele a conhecia (o muito da qual tinha aprendido durante seus estudos na Itália, 1664--1668). Ele não só não procurava o Teorema Fundamental do Cálculo aqui, como também não estava usando as fórmulas convenientes usadas hoje em dia.
Isaac Barrow foi o primeiro professor da cadeira Lucasiana de Matemática e Filosofia Natural em Cambridge (1663--1669). Devido às semelhanças em educação e formação de seus escritores, o Geometrical Lectures (1670) de Barrow e o Universal Part of Geometry de Gregory cobriram praticamente o mesmo assunto. O trabalho de Barrow se aprofundou de alguma maneira nos esforços do século 17 levando ao desenvolvimento do cálculo. Em particular, em vários lugares, Barrow mostrou no mínimo uma compreensão intuitiva do fato que tangentes e quadraturas eram operações inversas. Ao discutir velocidade e distância, mostrou como a reta tangente a uma curva (distância) poderia levar à construção e quadratura de outra curva (velocidade), e vice-versa. No seu tratado mais abrangente, Barrow primeiro mostrou geometricamente que a área entre uma curva crescente, mas arbitrária, f(t), e o eixo horizontal, a
Graças aos fundamentos providos por Barrow, Isaac Newton (1642--1727), se aperfeiçoou nos resultados da tangente e quadratura dos primeiros dois terços do século 17. Em uma carta a Gottfried Wilhelm Leibniz (1646--1716), Newton afirmou claramente, em termos físicos, o que os dois problemas mais básicos de cálculo eram (e ainda são): "1. Dado o comprimento do espaço continuamente [isto é, em todo instante de tempo], encontrar a velocidade do movimento [isto é, a derivada] em qualquer tempo dado. 2. Dada a velocidade de movimento continuamente, encontrar o comprimento do espaço [isto é, a integral ou a antiderivada] descrita em qualquer tempo proposto". Mas no lugar de derivadas, Newton empregou flúxions de variáveis, denotados, por exemplo, por x, e em vez de antiderivadas, ele usou o que ele chamou de fluentes.
A partir de Gregory, Newton adotou a idéia que a área entre uma curva, y, e o eixo horizontal, era dependente do extremo direito, t = x. De fato, Newton pensou na área como sendo realmente gerada pelo movimento da reta vertical t = x. Assim o flúxion da área era simplesmente yx. Então, a técnica de Newton para encontrar tais quadraturas era encontrar o fluente de y, equivalente a encontrar nossas antiderivadas; este é o cerne da Parte 2 do Teorema Fundamental do Cálculo como encontrado no livro Cálculo de Thomas. Newton usou o Teorema Fundamental do Cálculo para encontrar os valores exatos para várias áreas, da mesma maneira que fazemos hoje. Em geral, Newton começou a pensar nos problemas geométricos de cálculo em termos algébricos.
Newton resumiu quase todos os trabalhos anteriores sobre cálculo. Juntamente com Barrow, foi especialmente influenciado por La géométrie de René Descartes (1596--1650) numa tradução em Latim e com comentários por Frans van Schooten (1615-1660) e por John Wallis (1616--1703) em seu The Arithmetic of Infinites. Ele coroou seus estudos com sua própria genialidade, escrevendo três manuscritos sobre cálculo: o primeiro foi escrito em outubro de 1666; o segundo em 1669; e o terceiro, atualizando seus dois trabalhos anteriores, em 1671. Em seu trabalho mais famoso, o Principia Mathematica (1687), Newton usou as idéias e algumas das técnicas de cálculo, mas como o Principia foi escrito em sua maior parte na forma geométrica, as fórmulas e partes algébricas do cálculo estavam ausentes. As três monografias de cálculo de Newton, contudo, foram amplamente conhecidas através de cópias feitas para seus colegas da Sociedade Real. Mas elas não foram publicadas até muito depois de sua morte.
Quando Leibniz foi a Paris em 1672 em missão diplomática, foi introduzido a idéias emergentes de cálculo por Christiaan Huygens (1629--1695), um membro da nova Academia Francesa. Leibniz estudou muitos dos trabalhos de autores de matemática avançada, e relatou que aqueles de Blaise Pascal (1623--1662) eram especialmente úteis. A maior parte dos escritos de Leibniz sobre cálculo recaíram em três grupos: seus manuscritos - quase todos diários - começaram enquanto ele estava em Paris (1672--1676); os artigos que publicou no Acta Eruditorum nas décadas de 1680 e 1690; e um manuscrito, History and Origin of the Differential Calculus (História e Origem do Cálculo Diferencial,1714), sobre o qual falaremos a seguir.
As idéias de Leibniz sobre integrais, derivadas e cálculo em geral foram desenvolvidas a partir de analogias com somas e diferenças. Por exemplo, para o Teorema Fundamental do Cálculo, se fosse dada uma seqüência finita de números tais como, Y: 0, 1, 8, 27, 64, 125, e 216, com diferenças y: 1, 7, 19, 37, 61, e 89, ele notou que a soma das diferenças, 
Para apreciar completamente as contribuições de Leibniz ao cálculo, devemos considerar seu contexto dentro do seu significativo trabalho em lógica, metafísica e filosofia porque pensava em todas estas atividades como inter-relacionadas. Para Leibniz, a existência de infinitésimos poderia ter sido um problema filosófico interessante, mas não observou o ponto em seu cálculo. Cálculo, especialmente o teorema Fundamental, "continha uma maneira prática de computar" e era uma abreviação dos métodos rigorosos das tangentes e quadraturas de Arquimedes (287--212 a.C.) e outros geômetras gregos clássicos. Por outro lado, Jakob (1654--1705) e Johann Bernoulli (1667--1748) e outros matemáticos e cientistas do século 18 que se aproveitaram do cálculo de Leibniz, especialmente de sua notação fértil, usaram livremente, expandiram e aplicaram o cálculo, freqüentemente com resultados espetaculares.
Infelizmente, em torno da virada do século 18, alguns poucos seguidores de Newton atacaram Leibniz acusando-o de plágio do cálculo de Newton durante suas visitas a Londres em 1673 e 1676. Newton e Leibniz nunca se encontraram frente a frente, mas durante as primeiras décadas do século 18, Newton era presidente da Sociedade Real e Leibniz ainda era um membro. Leibniz escreveu seu History and Origin of the Differential Calculus (1714) para sua defesa, mas sem sucesso. A matéria se tornou uma disputa prioritária de escala monumental e se tornou um descrédito para todos os participantes à medida que o século 18 avançou; por exemplo, numa lealdade mal direcionada, a maior parte dos matemáticos ingleses se limitaram aos flúxions e fluentes de Newton e evitaram as notações superiores de Leibniz até o início do século 19. O consenso hoje, depois de muito estudo meticuloso e imparcial, feito por vários estudiosos, é que Newton e Leibniz desenvolveram o Teorema Fundamental do Cálculo independentemente e que, portanto, deveriam dividir igualmente a glória da criação do cálculo.
Leibniz argumentou sobre o Teorema Fundamental do Cálculo por analogia e Newton baseou sua justificativa em flúxions e fluentes, que por sua vez dependiam da intuição de pontos se movendo ao longo de uma curva. Colin Maclaurin (1698--1746) provou a Parte 1 do Teorema Fundamental do Cálculo para funções de potência simples, y = xn, onde n = 1, 2, 3, …, e Joseph Louis Lagrange (1736--1813) estendeu a idéia básica de Maclaurin a funções crescentes representadas por uma série de potências. A prova moderna do Teorema Fundamental do Cálculo foi formulada para funções contínuas em a £ x£ b por Augustin Louis Cauchy (1789--1857) em seu Lessons Given at the École Royale Polytechnique on the Infinitesimal Calculus (1823). Os argumentos que Cauchy deu são os mesmos daqueles encontrados no livro de Cálculo de Thomas. Com seu Teorema Fundamental do Cálculo, Cauchy proveu a chave, para todas as funções contínuas, que finalmente uniu rigorosamente os dois ramos principais do cálculo em uma estrutura, ambos elegantes e úteis.

História e lenda do Teorema de Pitágoras

Os geómetras gregos elevaram a um altíssimo grau de perfeição, técnica e lógica, o estudo das proporções entre grandezas, em particular o confronto entre figuras semelhantes. Eles basearam-se em tal estudo o cálculo não só de comprimentos incógnitos, mas também das áreas de muitas figuras planas limitadas por rectas, ou de volumes de sólidos limitados por planos.
Para confrontar as áreas das duas figuras planas semelhantes ( isto é, da mesma forma) é preciso confrontar não os lados correspondentes, mas os quadrados dos lados correspondentes. No entanto, alguns matemáticos estão de acordo com os estudiosos que pensam que os gregos fizeram o cálculo das áreas, num primeiro momento, por uma via mais simples e natural do que aquela que se baseia no confronto de figuras semelhantes e, em geral, sobre as proporções.
Um exemplo famoso, é o de Pitágoras e do seu teorema:« Num triângulo rectângulo, a área do quadrado construído sobre a hipotenusa é igual à soma das áreas dos quadrados construídos sobre os dois catetos. A lenda diz que Pitágoras compreendeu tão bem a importância da sua demonstração, que ordenou uma hecatombe, isto é, o sacrifício de cem bois aos deuses, em sinal de agradecimento e de alegria.
Naturalmente, sobre a descoberta de Pitágoras não temos jornais, nem livros, nem revistas da época, porque naquela época não havia nem jornais, nem livros, nem revistas. Temos só lendas, ou melhor, histórias de escritores que viveram séculos e séculos depois. Todavia, muitas razões nos induzem a acreditar na «história de Pitágoras». Talvez não se tenha chamado Pitágoras, talvez não tenha morto cem bois, mas um só, ou talvez não tenha sacrificado nem sequer um cordeirinho: tudo isto pode ser só lenda.
Mas que um estudioso da Grande Grécia ( com esta expressão incluíam-se a Itália Meridional e a Sicília), que viveu seiscentos anos a.c., tenha mostrado com um raciocínio geral a relação, a que chamamos Teorema de Pitágoras, entre os quadrados dos catetos e o da hipotenusa, para cada possível triângulo rectângulo, acreditamos que seja verdade.
Sabemos, para além disso, que no tempo de Pitágoras, nas ilhas gregas e na Grande Grécia, a geometria de recolha de regras práticas e de observações separadas, como aquela que recordamos agora, se transforma em ciência racional, isto é em raciocínios gerais sobre as figuras em geral. Portanto Pitágoras - hecatombe ou não hecatombe - demonstrou verdadeiramente, cerca de seiscentos anos a.c., que «a soma dos quadrados dos dois catetos, num triângulo rectângulo, é sempre igual, ou melhor, equivalente, ao quadrado da hipotenusa».
Fonte: Paula Pires

domingo, 21 de agosto de 2011

Alunos Luzienses participam da 7ª OBMEP

Vários luzienses que gostam de Matemática participaram da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Todos os anos o nosso município participa, e ao longo dos anos, ganha mais adeptos.
Isso é bom para o futuro da área das exatas em nosso município, haja vista que muitos alunos não gostam de Matemática.
Mais informações no site da OBMEP: http://www.obmep.org.br/

O Problema da Matemática

Nas últimas semanas, trabalhei com meus alunos o conceito de logaritmo e função logarítmica. Por se tratar de uma turma de pré-vestibular, perguntei se já haviam estudado alguma “coisa” de logaritmo e, como era de se esperar, verifiquei que poucos haviam recebido o ensino desse tópico. E, aqueles que estudaram não sabiam ao menos dizer o que era, e pior de tudo, não sabiam o porquê daquele conhecimento.

Infelizmente em nosso país, ainda persistem três grandes correntes que prejudicam sobremaneramente a cultura matemática de nossos alunos.

A Matemática é:

• Somente para realizar cálculos corriqueiros ou/e
• Somente para pessoas inteligentes ou/e (alguns ainda gabam-se de não saber nada de matemática)
• Para nada, somente para preencher o tempo do estudante.

Posso dizer que tive alguma sorte com a Matemática enquanto estudante da Educação Básica. Hoje, entre acertos e eventuais erros de meus antigos Mestres, percebo que os três itens anteriores de alguma forma passaram por mim. Contudo, ainda sim aprendi a apreciar a Matemática como obra do pensamento do homem, como arte, como ferramenta e agora, como profissão – daí a minha sorte. Obrigado queridos Mestres.

Acredito que um dos problemas da Matemática em nosso país é cultural. A Matemática é sólida e independente das correntes citadas acima, infelizmente elas são fruto de uma educação deficiente que deve parar imediatamente.

Esforcemo-nos em sanar essa dificuldade.

São três as competências básicas que um estudante deve desenvolver em Matemática.

• Raciocínio lógico-dedutivo
• Resolução de Problemas
• Capacidade de pensar em termos abstratos.
Um grande abraço.
Prof. Ricardo Vianna

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

DEMONSTRAÇÃO DA DERIVADA DO SENO

PARA A DEMONSTRAÇÃO DA DERIVADA DO SENO, ANTES, PORÉM, É NECESSÁRIO RELEMBRAR ALGUNS CONCEITOS TRIGOMÉTRICOS:

Sen (x + h) = sen x.cos h + sen h.cos x

Limites Notáveis:






Diante dessas informações, podemos demonstrar a Derivada do seno por meio de Limites:





 
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